Acreditamos ser eternos até chegarmos em um caminho sem volta
Todo estado de graça é passageiro
Todos morrerão e se tornarão cinzas e poeira
Dessacralizado, insensível
Perseguimos a luz apenas desejando viver um pouco mais
É como um buraco dentro de nosso peito
Um corte afiado, sangrando e sempre aberto

Alcançar o ápice da vida é andar em um vale de lágrimas
Os céus ainda se encontram fora de vista, onde quer que vejamos
Alcançar o ápice da vida é andar em um vale de lágrimas
Brilhamos para apenas no final nos dissolvermos no esquecimento e sermos absolvidos pela morte

Procuramos por força através da alegria
Privação é tudo que temos
Continuamos tentando alcançar as estrelas
E negar a mortalidade

Subimos para cair melhor, condenados a enferrujar e desmoronar por séculos
Para contemplar o que sobrou de nossos sonhos transformados em ruínas fumegantes

Pegamos carona no redemoinho da destruição
Uma tempestade gigantesca
De proporções cataclísmicas e catastróficas

É como um buraco dentro de nosso peito
Um corte afiado, sangrando e sempre aberto

Alcançar o ápice da vida é andar em um vale de lágrimas
Os céus ainda se encontram fora de vista, onde quer que vejamos
Alcançar o ápice da vida é andar em um vale de lágrimas
Brilhamos para apenas no final nos dissolvermos no esquecimento e sermos absolvidos pela morte