Concreto e frieza
Teias de aranha e caos
Veneno e promessas
Mentirosos e mentiras

Decepção cai como cinzas do céu
Intenções e motivos perdidos na distração
Às vezes parece mais fácil deixar isso pra lá
E separar os destroços quando os abutres deixarem os ossos
Ruínas vazias estrondam, acordam e criam vida

Um espera pelo dia chuvoso, enquanto ainda há histórias para contar
Outro escolhe olhar pro outro lado, uma moeda para a fonte dos desejos
Sangue na água, o santo e o mártir ficarão
Longe dos desejos

Assistindo e esperando
Destemido e com fé
Força em sinal de rendição
Sobrevivência e esperança

Outro tomando posse, deixando ir
Um vaso solitário, imperfeição marcada
Peças convergindo num design de mestre
Para trabalhar no campo do oleiro enquanto ainda há tempo
Pai, a noite está chegando, misericórdia para o alvorecer

Um espera pelo dia chuvoso, enquanto ainda há histórias para contar
Outro escolhe olhar pro outro lado, uma moeda para a fonte dos desejos
Sangue na água, o santo e o mártir ficarão
Longe dos desejos

Cuidado com o silêncio quando a apatia se assemelha a uma doença
Confiança em qualquer coisa que nos deixe de joelhos
Aprovação, uma vigilância para atacar os portões do inferno
Recusa de letargia lateral e da fonte dos desejos

Das cinzas, uma visão
Um anjo de misericórdia surge
Sem ação, ele apodrece e morre

Fogo imortal, as mãos de Deus tocam a face de dor
Os fiéis, para tirar a poeira deles e levantá-los novamente
O fervente, um refúgio para as almas quebradas em necessidade
O servo, para o menor destes como para mim

Da visão para a ação, há uma nova história para contar
Quando se vive além da fonte dos desejos