Isso é Vilões do Forró e Tony Baldock
Hoje eu vou aqui contar um pouco da minha história
Ô Patrício CDs, meu irmão
Divulga o vaqueiro, bora

Quando eu contar minha infância
Falar como eu fui criado
Você vai zombar de mim
E sorrir do meu passado

Só porque sou analfabeto
Não sou um doutor formado
Eu fui criado no mato
Sofrendo sem ter escola

Só tô falando isso agora
Porque fui desrespeitado
Pois o sonho de um vaqueiro
É sempre lutar com gado

Desde menino doutor
Eu fui um cara esforçado
Já trabalhei na chibanca
Tirei leita, apartei gado

Montei em cavalo brabo
Sem temer nenhum perigo
O que aconteceu comigo
Não me deixou revoltado

Pois o sonho de um vaqueiro
É sempre lutar com gado

De trabalhar no roçado
Tenho minhas mãos calejadas
Limpei mato de enxada
Descalço com os pés no chão

Peguei bezerro com as mãos
Eu ferrava e vacinava
Pois só me resta a lembrança
Do que eu vivi no passado

Pois o sonho de um vaqueiro
É sempre lutar com gado

Depois de velho e cansado
Só restam recordações
Do meu cavalo de gado
Da fazenda e dos patrões

Da vida que eu levava
Lá no meio do cercado
Só aboiando com gado
E fazendo poesia

Só me resta a alegria
De ver meu gibão pendurado

Pois o sonho de um vaqueiro
É sempre lutar com gado

Essa aqui é a canção que fala da história
De todos os vaqueiros e vaqueiras do meu Brasil
Aqueles vaqueiros que vivem na fazenda, vivem no campo
Um abraço do vaqueiro Tony Baldock