Bajo el aliento de cipreses centenarios
Entre el claroscuro de sus ramas
Que acarician los castaños
Uh uh uuuh
Sobre un altar de johas secas y helechos
El sol resbalaba por mi pecho
Y brillaba en tu pelo
Uh uh uuuh
He venido al mundo desnuda bajo el cielo
Es todo lo que tengo
Ya no somos ángeles
Ya no tengo miedo
Soy de carne y hueso
Como dos potros salvajes
Sin pertenecer a nadie
Mientras miran las lechuzas
Y las viboras cambian de muda
Mientras flota en el aire polen de amapola
Que se cruza en su viaje con hilos de seda
De arañas que ondean como banderas deshechas
He venido al mundo desnuda bajo el cielo
Es todo lo que tengo
Ya no somos ángeles
Ya no tengo miedo
Soy de carne y hueso
Soy de carne y hueso
Sob o acento cipreste centenários
Entre o claro-escuro dos seus ramos
Que acariciam os castanhos
Uh uh uuuh
Sobre um santuário de folhas secas e fetos
O sol escorregava pelo meu peito
E brilhava no teu cabelo
Uh uh uuuh
Vim ao mundo nua sob o céu
É tudo o que tenho
Já não somos anjos
Já não tenho medo
Sou de carne e osso
Como dois cavalos selvagens
Sem pertencer a ninguém
Enquanto olham as corujas
E as cobras mudam de pele
Enquanto paira no ar pólen de papoula
Que se cruza na sua viagem com fios de seda
De aranhas que ondulam como bandeiras desfeitas
Vim ao mundo nua sob o céu
É tudo o que tenho
Já não somos anjos
Já não tenho medo
Sou de carne e osso
Sou de carne e osso
Tenha acesso a benefícios exclusivos no App e no Site
Chega de anúncios
Badges exclusivas
Mais recursos no app do Afinador
Atendimento Prioritário
Aumente seu limite de lista
Ajude a produzir mais conteúdo