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História de Um Paraibano

Audsandro

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Tinha um pedacin de chão
Em que plantava arroz, feijão
Macaxeira, milho, sonho
Tinha a chuva por patrão

O gado incentivado
Se mudou pras minhas terras
As feiras em que eu comerciava
Viraram deserto lá na Serra

Sem pão, nem chão
Mudei lá pra o litoral
O açúcar me amargava a alma
Meu sustento, sazonal

Na cana e na usina
Eu sequei feito bagaço
Eu não podia mais plantar
Da rica cana era o espaço

Morreu covarde e valente
Querendo plantar seu pão
Quase matei à faca tenente
Fugi, só vivo, da prisão

Pra Campina fui sem calma
A cana um verde motor é
Tira o caldo lá da alma
Esbagaça a fé

Na mamata do Estado
Padrinho eu não tinha lá
Secretário dos milagres
Quem me empregará?

Borborema o seu Distrito
Troquei por óleo o mel
Trabalhei mais do que máquina
E esse bicho me venceu

Fechou a fábrica e
Meu fiteiro fui abrir
Vendo lanche e jornal
E espero o que há de vir

Só não matei, nem roubei
Não botei filho na praça
Não confio, nem mais luto
Todo político me abraça

Não quero briga
Sei que nada vai mudar
Só em ladrão eu meto a tapa
E mulher, só pra eu deitar

A vida um dia chega ao fim
Governo é tudo igual
Pra mudar tudo isso, então
Só no dia do juízo final!

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