Chamas refletem em meus olhos
A selvageria e o ódio nasceram
Eu desenho os símbolos mágicos no ar
O orgulho, ato de bastardos abençoados queimados
Aqui não há mais lugares para eles
Não há dia, somente a lua e a noite

Eu transformei em cinzas toda a minha santidade
Eu destruo os altares de desprezo com a minha espada
Então me escondo numa chuva negra, árvores nuas
As profundezas das florestas são minha casa
Como o lobo, eu apareço esta noite
Como o cão selvagem estou vociferante com lascívia por sangue e desejo ardente

Sou o guerreiro da noite obcecado pelo inferno
Trazendo ódio, dor e desejo
Eu observo as bruxas negras da beleza
Protegidas com a sombra da minha espada
Me deram a sabedoria, alimentada com blasfêmia
Me ajudaram em cada jornada, meu coração pertence a elas

À meia noite eu chamo os ventos da mutilação
O poder do mal chifrudo me protege
Eu vejo como lágrimas de Jesus se misturam a sangue de anjos
Em minhas visões observo...
Como os céus ficam negros, com o fogo que se aproxima

Estou brincando com a visão desta noite
Amo as paisagens sombrias do meu mundo
Obcecado como um animal, velho como o planeta
Eu falo palavras de conhecimento antigo
Lhe dou coisas, as quais estão no paraíso