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“Por que não consigo evoluir no violão?” Descubra 5 motivos

Se você está aqui, certamente é porque seu rendimento no violão ou na guitarra não é satisfatório. Já são meses (ou até anos) de muito estudo e pouca evolução? Então, deve estar se perguntando por que não consegue evoluir no violão.

Homem tocando violão no escuro
Evoluir pouco violão não quer dizer falta de talento (Foto/Pexels)

Mas saiba que essa situação não quer dizer, necessariamente, pouca qualidade. Você tem toda as condições de aprender a tocar a violão, mas alguns errinhos impedem o seu aprendizado. Agora quer uma notícia melhor ainda?

Neste artigo, nós vamos te apresentar 5 motivos que travam o seu desenvolvimento como músico. Desde já, saiba que não vamos sugerir métodos milagrosos para aprender música. No entanto, com a leitura, sua mente vai dar uma clareada, e, inevitavelmente, seu aproveitamento passará a ser ainda melhor.

Vamos nessa?

1. Não estudar teoria musical

Dirigir é muito melhor do que aprender as leis de trânsito, não é? Porém, quando o motorista não sabe, por exemplo, o significado das faixas em uma pista, ele fatalmente vai bater o carro.

Pode parecer exagero, mas é possível trazer a realidade acima para os nossos estudos musicais. Não são poucos os músicos que deixam de estudar o lado teórico da coisa. Afinal de contas, acredita-se que isso tudo não passa de um balaio de assuntos chatos e irrelevantes.

Mas você sabia que a teoria tende a te apresentar um oceano de possibilidades?

Suponhamos que você já sabe fazer uma base impecável. Só que, de repente, suas mãos e sua mente são invadidas por uma imensa vontade de criar um solo ou improvisar. E aí? Como é que fica?

Bom… se você conhecer sobre intervalos musicais, formação de acordes e escalas, por exemplo, vai tirar solos e fazer improvisos sem muitas dificuldades. Em contrapartida, se esse tipo de assunto não fizer parte do seu repertório, você ficará mais perdido do que as palhetas que a galera do Cifra Club vem perdendo desde 1996.

Estudar teoria musical facilita seu processo criativo e abre caminho para profissionalização. Esse conteúdo é o diferencial para que possamos ser mais do que cópias dos músicos que admiramos.

2. Estudar e não aplicar

Longas horas treinando hammer on, pull off e tapping. Dias e dias executando as mais variadas escalas. Um mês todinho dedicado aos estudos da palhetada alternada e/ou híbrida.

O esqueminha acima parece correto? Sim, com toda certeza. Acontece, porém, que as aparências enganam.

Não adianta passar um bom tempo estudando uma técnica e depois que encerrar os estudos, não aplicá-la em uma música. Isso é o mesmo que “treinar por treinar”. É como aprender a jogar xadrez, mas ter preguiça de pensar.

Por isso, adote uma maneira inteligente para realizar os seus estudos! Divida seu tempo entre treino e prática de fundamentos/técnicas. Para facilitar esse processo, experimente conjugar os verbos “estudar, treinar e aplicar” na primeira pessoa.

3. Falta de paciência

Tocar muitas notas por minuto, elaborar composições sinfônicas, reproduzir os solos mais tops, ser o próximo mito do fingerstyle, gravar e tocar com artistas famosos…

Qualquer uma das opções acima seria ótimo, concorda? A boa notícia é que todas elas são possíveis. Porém, tovida, contudo, “não se começa uma casa pelo teto”. E essa falta de paciência é a grande responsável por fazer a gente queimar etapas.

Não é pequena a quantidade de músicos que atropelam os estudos. O simples hábito de colocar o metrônomo em 100 BPM quando vão estudar algo novo, por exemplo, é uma forma de falta de paciência. Aparentemente inofensivo, esse procedimento te induz a cometer muitos erros que, de fato, se transformarão em desânimo.

Exemplo: você vai estudar uma música nova e nela é usada uma escala pentatônica. Até aí, tudo bem. Acontece que se colocar o BPM lá nas alturas, você já começa tentando treinar de modo muito rápido e não consegue sair do lugar.

Como resultado dessa afobação, nem 20% do solo é aprendido. Desanimado, você deixa essa música de lado e dá espaço para a frustração. E sabe o que é pior? A tendência é partir para outra canção, repetir o mesmo erro e sofrer as mesmas consequências.

É totalmente certo querer tocar rápido ou dominar uma técnica o quanto antes. O que não se pode fazer é atropelar fases de aprendizado. Tudo tem seu tempo e cada pessoa evolui à sua maneira. Não despreze o bom uso do metrônomo e, com o tempo (e paciência), você dominará técnicas de violão e fortalecerá a sua agilidade.

4. Não saber gerenciar o tempo

Aprender a tocar um instrumento musical, não é milagre e nem obra do acaso. Ninguém nasce sabendo, e o conhecimento não chega até o indivíduo por meio de sonhos ou visões sobrenaturais. Tudo é uma questão de estudo diário, sempre com organização e bastante foco.

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E, por falar em organização… Gerenciar o tempo é um lance que muito estudante se esquece de colocar em prática. Alguns acreditam que é interessante estudar 6 horas em um único dia e passar o resto da semana sem nem mesmo afinar o violão. Apesar de ser bonita, cômoda e atrativa, essa tese só provoca irregularidades no aprendizado.

Acredite: não adianta estudar 90 minutos na segunda-feira e só voltar a mexer no instrumento na noite de sábado.

Com tantos compromissos cotidianos, realmente pode não ser fácil encontrar um tempo para estudar. Apesar dos pesares, vale a pena fazer um esforço para conseguir descolar ao menos de 30 minutos diários para estudar música. Gerencie seu tempo e, inevitavelmente, a evolução vai ser gradualmente percebida.

5. Muita procrastinação e pouco estudo

A procrastinação é a maior inimiga da evolução. Em tempos de redes sociais, plataformas de streaming e aplicativos de relacionamento, a gente tende a deixar uma pá de coisa para depois. É muita informação, muita festa, muito tudo!

De todos os lados, a internet e os smartphones oferecem conteúdos e serviços que roubam nossa atenção. Convenhamos: é bem mais fácil passar horas e horas curtindo fotos no Instagram do que tirar um tempinho para estudar teoria musical. Daí, quando a gente cai na real, mais um dia se passou e o violão ficou encostado no canto ou nem mesmo saiu da capa protetora.

Mas como quase tudo tem solução, você é capaz de vencer isso e manter o foco nos estudos. O procedimento é simples, porém depende muito do seu grau de apego/dependência em relação à tecnologia. Seja como for, nem que seja por alguns minutos, tente ficar livre das coisas que te distraem. Por isso, faça das palavras abaixo uma verdade incontestável em sua vida:

“O tempo dedicado aos estudos musicais é sagrado!”

Percebeu que você é o único responsável por sua evolução musica? Pense, reflita, faça testes e tire suas próprias conclusões. O aprendizado é um processo diário, prático e que requer muita dedicação. Ah, e não se esqueça de compartilhar o link deste texto com os seus amigos que também querem progredir no violão.

Além disso, a dica máxima para saber como, de fato, evoluir no violão é: torne-se um aluno do Cifra Club Academy! Na nossa plataforma de ensino online, você aprende com professores fenomenais.

Aposto que o curso de violão e o curso de fingerstyle vão te interessar, pois, com eles, você tem tudo para ficar fera nas seis cordas!

Foto de Gustavo Morais

Gustavo Morais

Jornalista, com especialização em Produção e Crítica Cultural. Pesquisador independente de música, colecionador de discos de vinil e mídias físicas. Toca guitarra, violão, baixo e teclado. Trabalha no Cifra Club desde novembro de 2006.

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