Aprenda 6 técnicas de violão sertanejo para treinar
Melhore suas habilidades no violão sertanejo para tocar com mais confiança.
Saber as técnicas de violão sertanejo é fundamental para quem deseja tocar com mais autenticidade dentro do estilo.

Presente tanto nas modas de viola mais tradicionais quanto nos sucessos universitários, esse conjunto de habilidades para tocar sertanejo ajuda a desenvolver o ritmo, a condução harmônica, além da criação de solos e frases características do gênero.
Por isso, você vai conhecer as principais abordagens utilizadas por quem deseja tocar no estilo, do básico ao mais elaborado.
6 técnicas de violão sertanejo para aprender e dominar
As técnicas de violão sertanejo envolvem aspectos rítmicos, melódicos e expressivos.
A seguir, veja como cada uma funciona e por que são tão utilizadas no estilo.
1. Batidas
As batidas são parte essencial das técnicas de violão sertanejo. Elas definem o groove e a identidade de cada subgênero.
No Curso de ritmos sertanejos para violão do Cifra Club Academy, por exemplo, existem módulos dos diferentes ritmos como: toada, rancheira, balada, bolero, pagode de viola, batidão, arrocha e toada balanço.
Cada uma delas possui uma divisão rítmica e acentuações específicas. A escolha da batida certa depende do repertório.
2. Dedilhado
No sertanejo, os toques rítmicos são realizados geralmente com os dedos, como batidas. Mesmo assim, o dedilhado ainda é uma técnica importante para o sertanejo.
Ele serve para deixar algumas músicas mais contemplativas, preenchendo o espaço harmônico com os arpejos dos acordes.
3. Rasgueio
O rasgueio é uma técnica de mão direita bastante usada nas músicas sertanejas para marcar com força os tempos do compasso.
Ele pode ser feito com o polegar ou com os dedos indicador e médio de forma alternada.
O uso dos dedos dá mais controle e nuance ao toque, permitindo marcar os acentos fortes com mais precisão.
O rasgueio é uma técnica bem usada no violão flamenco (e em outros estilos), feita para “varrer” as cordas e gerar um som com bastante ataque e um toque percussivo.
4. Melodias no acompanhamento e solos
No violão sertanejo, muitas vezes são inseridas pequenas frases melódicas entre os acordes, principalmente durante os intervalos vocais.
Elas se assemelham muito às baixarias do choro. O importante é que tenham função melódica e contribuam para o arranjo.
É também muito comum encontrar solos nas introduções ou durante as músicas. Enquanto o solo costuma ter papel central, a frase atua como elemento complementar.
Essa prática exige conhecimento de escalas e de harmonia. Para começar, vale revisar cifras de repertório tradicional no estilo.
5. Ligados (hammer-on e pull-off)
Para tocar solos também é necessário dominar algumas técnicas de mão esquerda no violão. Entre elas, os ligados são muito utilizados.
O hammer-on consiste em tocar uma nota e usar o movimento de martelar com outro dedo para alcançar uma nota mais aguda; já no pull-off, toque a nota e puxe o dedo da mão esquerda para chegar a uma nota mais grave.
Eles são usados para dar fluidez às frases melódicas. É comum encontrá-los em solos ou introduções de músicas de sertanejo, em que o violão ganha mais protagonismo melódico.
6. Bend e slide
O bend é mais utilizado em solos de guitarra, mas também aparece no violão sertanejo com cordas de aço, consistindo em puxar a corda para cima ou para baixo e muda a afinação da nota.
Já o slide envolve deslizar o dedo de uma casa para outra, criando uma transição contínua entre os sons.
Elas são usadas para adicionar expressão ao fraseado e não são exclusivas da guitarra elétrica: no violão sertanejo, ajudam a imitar o som da viola caipira (slide) ou o fraseado vocal característico do estilo (bend).
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Marco Teruel
Marco Teruel é músico e violonista, com mestrado pela USC Thornton School of Music (EUA) e doutorado em música pela UFMG. Seus interesses musicais incluem o repertório do violão clássico, a música dos séculos XVI e XVII, a música brasileira e o heavy metal.