Cifra Club

Anima Exhalare

Eths

Animaexhalare

Letra
Selo Cifra Club: esta cifra foi revisada para atender aos critérios oficiais da nossa Equipe de Qualidade.

J’aurais dû ressentir la détresse dans ta chute
Ce déniement, ton refus de la vie qui nous lia par dépit

Je comprends, ressens l’addiction qui te boit vers le fond
Elle court en moi, m’attire vers moi

Sans la voix, le dialogue est plus audible
Et seul reste ta main
Ses écrits qui finalement remplaceront tes cris

Une odeur de chair se dispute au parfum
Prend possession de l’air

Violemment aspiré par ce trou béant, il me regarde
Atone, et me lance maintenant ou jamais

Tous ces mots que nous n’avons jamais pu dire
S’échangèrent dans le silence
Par les regards de nos deux êtres fissurés

Doux moment, douce maman

Sans faiblir, l’animadversion alimentait
Ce désir furieux de contempler enfin un spectacle commun

Maintes fois, j’ai écrit un scénario implacable
Chaque soir l’habit du malheur s’ajustait
Inavouable

Le temps, son œuvre, ne laisse de ces sombres heures
Que des flashs intercalaires de cet enfer
Effrayant qui nous brisa tous

Des flots d’éthanol corrosif brûlaient tes choix
Voilà ce qu’il me reste de toi
Une lente lumière chaude d’un soleil froid
Ces rares instants profonds de communion
Voilant l’inévitable destruction

Longtemps il n’est resté des ténèbres qu’une envie impatiente de partir
De grandir abandonner l’antre imprégnée de fumée
Baignée d’alcool, briser les chaînes du passé, créer l’irréel

Mon idéal viscéral perdu dans les abysses d’une obscurité absolue
Ces doux accords dissonants de mélancolie, stridents
Exhumèrent mon cadavre de l’ennui

Nu face au monde, l’asphyxie paraît naturelle, artérielle

Les âges peuvent courir, l’expérience nourrir
Les ressentiments pourrir, les textures atonales
Et le temps donnent une chance de guérir

L’insecte qui pullule, grignoteur de cellules
Engraissé par l’abus, menaçant de mille somations
Te dévora

Emprisonné dans ta gorge, la bête affamée se referma

Te voilà maintenant parmi les nôtres, ma mère bienveillante
Apaisée aux côtés de ceux qui nous construisent

Engrandissent, ceux qui nous ont appris à dominer
Cette sinistre folie atavique qui nous étreint toi et moi

Nous n’aurons pu faire connaissance que sur la fin
Ces dernières heures muettes avant le départ
Gorgées de sourires délicats, d’attention
Ces souffles de compréhension ont gravé à jamais ma mémoire

Je n’ai pu goûter que si peu à tout ça
C’est si dur, ça me manque

Eu senti o desespero em sua queda, essa negação, seu repúdio da vida que nos uniu por rancor.
Eu entendo, sinto o vício que te leva para o fundo, ele corre em mim, me atrai para ti.
Sem a voz, o diálogo é mais audível e só resta sua mão, seus escritos que finalmente substituirão seus gritos
Um odor de carne se disputa ao do perfume, toma posse do ar.
Violentamente sugado para dentro do buraco, ele me olha, sem vontade de viver, e me lança: "agora ou nunca".
Todas essas palavras que nunca pudemos trocar no silêncio pelos olhares de nossos seres quebrados.
Doce momento, doce mãe...
Sem fraquejar, a censura alimenta o desejo furioso de contemplar enfim um espetáculo comum.
Por várias vezes, eu escrevi um roteiro implacável.
A cada noite o infeliz hábito do ajuste, revoltável.
O trabalho do tempo não deixa as sombras dessas horas, os flashes intercalados desse inferno assustador que nos rompe.
Fluxos de etanol corrosivo queimam suas escolhas, eis o que me restou de você, uma lenta luz quente de um sol frio, esses raros instantes de profunda comunhão, a destruição é inevitável.
Por muito tempo ele ficou na escuridão, um desejo impaciente de ir embora, de crescer e abandonar o antro impregnado de fumaça, banhado de álcool, quebrar as correntes do passado e criar o irreal.
Eu perdi meu ideal visceral nos abismos de uma obscuridade absoluta, esses doces acordes dissonantes de melancolia, estridentes, desenterrando meu cadáver aborrecido.
Face nua ao mundo, a asfixía arterial parece natural.
As idades podem correr, a experiência alimentar-se, os ressentimentos apodrecerem, as texturas ficarem no tom e o tempo dar uma chance de curar.
O inseto que prolifera, morde as células, enriquece pelo abuso, ameaçando milhas somáticas, que você devorou.
A besta morre de fome presa em sua garganta.
Agora você está entre nós, minha mãe bondosa, calma ao lado daqueles que nos constroem.
Engrandecendo aqueles que aprenderam à dominar esta sinistra loucura atávica que prende você e eu.
No fim teremos que saber, essas últimas horas silenciosas antes da partida, goles de sorrisos delicados, de atenção, essas explosões de compreensão estarão gravadas para sempre na minha memória.
Eu poderia gostar tão pouco de tudo isso, é tão difícil, eu sinto falta.

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