São quatro horas desta madrugada fria...
Neste tormento, eu não consigo dormir...
A solidão neste quarto é demais...
Desesperado sem destino vou sair...
Provavelmente hoje não volto pra casa...
Quero beber até o dia clarear...
Enquanto ela amanhece em outros braços...
Eu amanheço bebendo de bar em bar...
O... Hoi... Saudade...
Veneno lento que está me torturando...
O... Hoi... Saudade...
Veneno lento que aos poucos vai me matando...
E quando o sol clarear um novo dia...
Pressinto a mágoa que existe em meu rosto...
Amargurado e solitário vou dormir...
Pra dar repouso ao cansaço e ao desgosto...
Isso acontece uma noite atrás da outra...
Não durmo em casa nenhuma noite se quer...
Nem que eu beber toda bebida deste mundo...
Eu não consigo esquecer desta mulher...
O... Hoi... Saudade...
Veneno lento que está me torturando...
O... Hoi... Saudade...
Veneno lento que aos poucos vai me matando...
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