Pessoas quebradas são recicladas, e espero que eu seja
Às vezes nos desviamos de nossos caminhos
O que eu pensei que era meu caminho de casa
Não era o lugar que eu conheço
Não, eu não tenho medo de mudar
Decerto, nada é certo
O que possuímos se torna a nossa prisão
Minhas posses terão desaparecido
De volta para de onde vieram

Culpado, ninguém é culpado
Tão natural como a chuva que cai
Aí vem a enchente novamente

Veja a rocha que você se apega
Sera que ela irá salvá-lo
Quando a terra começa a desmoronar?
Por que você acha que tem que segurá-la?
Imagine como seria se você a deixasse partir

Culpado, ninguém é culpado
Tão natural como a chuva que cai
Aí vem a enchente novamente

Libere o peso que te puxa para baixo
Navegue nas ondas que te libertam da escuridão

Não confie em seus olhos
É fácil acreditar neles
Saiba em seu coração
Que você pode deixar essa prisão

Não confie em sua mente
Ela nem sempre te escuta.
Acenda as luzes
E sinta o ritmo antigo.

Não confie em seus olhos
É fácil acreditar neles (ninguém é culpado)
Saiba em seu coração (tão natural quanto a chuva)
Que você pode deixar essa prisão (aí vem a enchente novamente)

Culpado, ninguém é culpado
Tão natural como a chuva que cai
Aí vem a enchente novamente