Quando o aperto de mão se deu
De Santo Amaro a São Mateus
Foi uma nova luz que acendeu
Clareou
Lembrando aquela chama dos terreiros
Quando preto velho batucava
Na fogueira esquentava
O couro do atabaque e do pandeiro
Vem de lá
Essa quizomba que nasceu no cativeiro
Pra firmar
Samba da vela pisa forte no terreiro
Olha o batuque que tem muamba
Renasce com gente bamba
É o novo quilombo que surgiu
Repica esse couro que tá bonito
Na ginga na raça e no grito
Que o samba é alegria do Brasil
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