Não dê atenção à escrita na parede
As palavras parecem vazias porque não há nada lá
Nós deixamos os sábios baterem os tambores cedo demais
Nós éramos apenas crianças da Lua

Ninguém a quem recorrer
Nenhum lugar para correr, mesmo se pudéssemos
Tarde demais para nos salvar, mas tente entender
Os mares estavam vazios havia fome na terra

Nós deixamos o cego guiar o Caminho por muito tempo
Fácil ver onde nós erramos
Nada pelo que viver
Nada pelo que morrer
Estamos perdidos no meio de um mundo sem esperança
Perdido no meio de um mundo sem esperança

Crianças, filhas da Lua, vendo o mundo passar
Crianças, filhas da Lua, estão se escondendo do Sol e do céu
Crianças, filhas da Lua, assistem tudo passar
Crianças, filhas da Lua, estão cegas pela luz em seus olhos

Ninguém a quem recorrer
Nenhum lugar para correr mesmo se pudéssemos
Siga o peregrino até o templo da aurora
O altar está vazio e o sacrifício se foi
Nós deixamos os loucos escreverem as regras de ouro
Nós não éramos mais que loucos mortais

Nada pelo que viver
Nada pelo que morrer
Estamos perdidos no meio de um mundo sem esperança
Perdido no meio de um mundo sem esperança
Crianças, filhas da Lua, veem o mundo passar
Crianças, filhas da Lua, escondendo-se do céu