Sua voz...
Tão difícil de calar, não me diz mais nada
Já não carrega mais
O doce mel da abelha rainha
Me deixe em paz, minha mãezinha
Seus olhos...
Tão abertos quanto a sua boca já não vêem mais
Que eu não tenho emenda nem vim de encomenda
A vida que eu levo é só minha
Me deixe ser, minha mãezinha
Suas mãos...
Que deviam ser carinho como o coração
Hoje são cerradas e lacradas, mamaê, mamaê
Como um cofre de um banco qualquer
Você antes de mãe é uma mulher
Caminho...
Só eu sei do meu caminho e o quanto eu caminhei
O que aprendi, o que errei, mamaê, mamaê
Só eu canto a dor que é minha
Me deixe só, minha mãezinha
Não me mime, não me mime
Não me mime, mamãe, não me mime mais
Não me mime, não me mime
Não me mime, mamãe...
Não me mime, não me mime
Não me mime, mamãe, não me mime mais
Não me mime, não me mime
Não me mime, mamãe...
Não me mime, não me mime
Não me mime, mamãe, não me mime mais
Não me mime, não me mime
Não me mime, mamãe!
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