Toda vez que penso que
Sou o único que está sozinho
Alguém me chama
E de vez em quando
Passo meu tempo em rimas e versos
E amaldiçoo os defeitos em mim

E eis que aparece a Mary
E então vem a Mary
E ela quer me dar chutes e ser minha garota fixa
E me dar lembranças
Ou talvez prefira reunir histórias de todos os fracassos e tribulações
Ninguém nunca vê
Quando nos conhecemos, eu certamente estava fora para almoçar
Agora minha xícara vazia tem um gosto tão doce quanto um ponche
Doce como um ponche

Quando o desejo vago é o fogo
Nos olhos dos pintinhos cuja doença
São os jogos que eles jogam
E quando o baile de máscaras é jogado
Os vizinhos fazem piadas
Sobre quem é o maior culpado hoje

E eis que aparece a Mary
E então vem a Mary
E ela quer libertá-los e
Deixá-los ver a realidade
De onde ela tirou seu nome
E será que eles vão se debater muito
Quando souberem que um toque tão carinhoso dela
Vai fazer com que eles não sejam os mesmos
Quando nos conhecemos, eu certamente estava fora para almoçar
Agora minha xícara vazia tem um gosto tão doce quanto um ponche
Doce como um ponche

E quando a manhã do aviso tiver passado
As crianças gaseadas e flácidas
São jogadas nas estrelas
Os psicodramas e os traumas se foram
As canções já foram cantadas
E penduradas nas cicatrizes

E eis que aparece a Mary
E então vem a Mary
E ela quer ver as manchas
Os restos mortos de toda a dor
Que ela deixou na noite anterior
Ou será que seus olhos acordados refletirão as mentiras
E os fará perceber
Seu clamor urgente por não mais ver
Quando nos conhecemos, eu certamente estava fora para almoçar
Agora minha xícara vazia tem um gosto tão doce quanto um ponche

Quando nos conhecemos, eu certamente estava almoçando fora
Agora minha xícara vazia tem um gosto tão doce quanto um ponche

Doce como um ponche