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20 chorinhos famosos para tocar no violão

Evolua suas técnicas no violão com dicas facilitadoras para tocar clássicos do choro!

Tido como um dos ritmos mais complexos da música brasileira, o choro encanta e desafia músicos há mais de um século. Por isso, separamos uma lista com 20 chorinhos famosos para você tocar no violão com dicas para melhorar sua performance.

Jacob do Bandolim tocando seu instrumento
Jacob do Bandolim, autor de obras clássicas do choro (Foto: Reprodução)

Entre os grandes sucessos do choro que preparamos, estão músicas de grandes artistas do gênero. Portanto, prepare-se para degustar do melhor desse estilo musical brasileiro!

Embora as músicas exijam bastante habilidade dos violonistas, com treino e dedicação será possível de tocá-las. Nesse sentido, as dicas que traremos vão facilitar sua vida com detalhes didáticos, e você saberá as técnicas mais adequadas para cada obra.

Melhores chorinhos para tocar

Algumas das faixas históricas que você aprenderá hoje são:

  • Corta Jaca
  • Ingênuo
  • Brasileirinho
  • Espinha de Bacalhau
  • Noites Cariocas
  • Feitiço da Vila

Enfim, confira os melhores chorinhos famosos para tocar no violão!

1. Carinhoso – João de Barro (Braguinha) e Pixinguinha

Carinhoso, de João de Barro e Pixinguinha, é uma música clássica do repertório brasileiro. Para tocá-la no violão, você vai precisar de um bom repertório de shapes, já que a música utiliza um total de 47 acordes. A batida ideal é uma valsa, com dedilhado suave e cadenciado.

2. Brasileirinho – Waldir Azevedo

Brasileirinho, de Waldir Azevedo, é um choro famoso e animado. É fundamental que você domine a técnica de palhetada alternada, que consiste em tocar a nota ao descer e subir com a palheta. Se você estiver com esse fundamento em dia, além de garantir uma boa velocidade, tanto na mão direita quanto na esquerda, será só sucesso quando tocar esse verdadeiro hino da música brasileira.

3. Tico-Tico no Fubá – Zequinha de Abreu

Quer tocar uma música cheia de energia? Então, Tico-Tico no Fubá, de Zequinha de Abreu, é para você. Aqui, sua técnica de dedilhado será testada, pode ter certeza. A batida deve ser rápida e alegre, misturando samba e choro. Treine em um andamento mais lento e vá aumentando a velocidade gradativamente.

4. Noites Cariocas – Gal Costa

Noites Cariocas, composição de Jacob do Bandolim, é uma composição marcante do choro brasileiro. Alguns dos 17 acordes utilizados na versão imortalizada por Gal Costa, são G7, C7, F7, Bb e Bb°. A maior dificuldade para iniciantes está na quantidade de acordes com pestana: 9. Na batida, explore o ritmo característico do choro, alternando entre dedilhado e levada cheia.

5. Lamentos do Morro – Garoto

Aqui a coisa fica séria! Isso porque Lamentos do Morro, de Garoto, é um daqueles chorinhos clássicos, que vão exigir muito de quem se propõe a tocá-lo. O grande lance é se atentar à dinâmica da música, que vai em uma crescente de velocidade, intercalando dedilhado e batida clássica de samba.

6. Odeon – Ernesto Nazareth

Odeon, de Ernesto Nazareth, é uma composição clássica do piano adaptada para o violão. Atente-se à afinação, que deve estar meio tom abaixo (de cima para baixo, Eb – Ab – Db – Gb – Bb – Eb). Na batida, busque um ritmo cadenciado e suave, destacando a harmonia da música. Treine com cuidado parte por parte para, na sequência, conseguir tocar a música com mais facilidade, principalmente nas transições de acordes.

7. Apanhei-te, Cavaquinho – Ernesto Nazareth

Mais uma música do grande Ernesto Nazareth. Apanhei-te, Cavaquinho é um clássico do choro brasileiro que possui uma melodia contagiante e desafiadora para o violão. Na batida, faça um dedilhado ágil e rítmico, explorando o compasso do choro com alternância de notas agudas e graves.

8. Doce de Coco – Jacob do Bandolim

Doce de Coco, do Jacob do Bandolim, é um clássico do choro brasileiro com uma melodia delicada e envolvente. É recomendado fazer um dedilhado suave, valorizando as notas mais agudas e marcantes – por exemplo, na introdução, que é um dos pontos altos da música. A utilização de arpejos também é uma técnica interessante para dar mais ênfase e beleza à melodia.

9. Corta Jaca – Chiquinha Gonzaga

Para tocar Corta Jaca, de Chiquinha Gonzaga, é importante dominar o dedilhado que reproduz o efeito do piano na música. A dica é começar pelas notas mais graves, seguidas da intermediária e das mais agudas, e por fim retornando para a intermediária. Repita a sequência após cada mudança de acorde para imprimir no violão o estilo da compositora.

10. Lamentos – Pixinguinha

Ao tocar Lamentos, do Pixinguinha, é importante se atentar aos acordes com pestana e aos shapes que exigem elasticidade dos dedos, como o A7/C#. Uma dica para melhorar a abertura dos dedos da mão esquerda é fazer alongamentos antes de tocar. Dessa forma, se você já tem esse hábito, provavelmente vai executar essa música com mais facilidade.

Já está sentindo evolução ao aprender essas cifras de chorinhos famosos no violão? Muito bom! Mas, se você quer se desenvolver ainda mais rápido no instrumento, não fique de fora do curso de violão do Cifra Club Academy!

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11. Espinha de Bacalhau – Severino Araújo

A dica para tocar o famoso choro Espinha de Bacalhau, do maestro Severino Araújo, é usar o polegar para ditar o ritmo dos baixos dos acordes e controlar a melodia acelerada. Além disso, preste atenção no acorde C6/9 e posicione a mão corretamente no braço do violão para dar a pressão certa nas cordas.

12. Disseram Que Eu Voltei Americanizada – Carmen Miranda

Disseram Que Eu Voltei Americanizada, um choro popularizado por Carmem Miranda na década de 1930, requer atenção às mudanças rápidas de acordes. Para aprimorar sua performance, dedique-se a memorizar as sequências de acordes, garantindo que as mudanças sejam feitas no tempo correto. Assim, você terá um som mais limpo e preciso.

13. E o Mundo Não se Acabou – Assis Valente e Carmen Miranda

E o Mundo Não se Acabou é um choro com inspiração em previsões sobre o fim do mundo. Apesar de parecer um samba, possui dois tempos fortes como nos choros tradicionais. Cada um dos 10 acordes deve ser tocado duas vezes antes de mudar para o próximo. Nesse sentido, o polegar dita a nota mais grave no tempo forte, e os outros dedos tocam as notas mais agudas. Essa técnica pode ser aplicada em outros chorinhos, tornando-se um fundamento importante para tocar diversas músicas do estilo.

14. Ingênuo – Pixinguinha e Benedito Lacerda

O choro Ingênuo tem um ritmo dolente e sereno. Quando tocá-lo, a atenção deve estar voltada para o ritmo da corda mais grave. Ele deve ser ditado pelo dedão e soar antes das cordas mais agudas, que são tocadas duas vezes. Quando conseguir fazer isso naturalmente, conseguirá executar mais um clássico do choro!


15. Marcha dos Marinheiros – Dilermando Reis

Marcha dos Marinheiros é um clássico do choro que exige habilidade. Uma dica importante é prestar atenção no ritmo e nas mudanças de acordes, que acontecem em uma velocidade um pouco mais rápida. É necessário praticar a precisão das notas e as transições de acordes com fluidez. Uma dica é treinar a música por partes, dominando cada trecho antes de tentar tocá-la de maneira completa.

16. Flor Amorosa – Joaquim Callado

Flor Amorosa, de Joaquim Callado, é um choro clássico. Entre os 14 acordes, há shapes bem simples, como Am, D7 e C. A atenção maior fica nos 3 acordes com pestana: F, Fm e G7. Em relação à batida, explore o ritmo cadenciado do choro, com dedilhados suaves e precisos, criando uma atmosfera nostálgica e envolvente.

17. Foi Um Rio Que Passou Em Minha Vida – Paulinho da Viola

Foi Um Rio Que Passou Em Minha Vida é uma música com melodia marcante e acordes relativamente simples. Porém, sua execução no violão exige habilidade em lidar com mudanças de ritmo e de andamento. Os acordes mais complicados para iniciantes são Bm e F#7, que têm pestana. Mas, com prática, será possível tocar com maestria!

18. Feitiço da Vila – Noel Rosa

A música Feitiço da Vila, de Noel Rosa, é tocada no tom de Sol maior e composta por 29 acordes. Vários podem parecer complexos por sua nomenclatura, mas são simples na hora de tocar. É o caso de F#m7(b5), B7(b13), Em7/9, A7/13, C#m7(b5), F#7(b13) e Ab7(#11). A canção possui um ritmo animado de samba e é conhecida como um clássico do gênero.

19. Choro Nº 1 – Heitor Villa-Lobos

Choro Nº 1 é uma canção que dá muita margem para a interpretação, cabendo a cada um colocar seu estilo e sua dinâmica na música. Para tocá-la, é necessário ter uma técnica de mão direita (esquerda, para os canhotos) bem desenvolvida. A música é caracterizada por sua rapidez e fluidez, com muitos arpejos e dedilhados complexos, exigindo que cada nota seja executada com precisão e clareza.

20. Chega de Saudade – Tom Jobim

Ainda que seja considerada um marco da bossa nova, Chega de Saudade tem muito da essência do choro. A melodia é suave e as notas são simples, mas os acordes mudam rapidamente, tornando a música desafiadora. Para tocá-la, você precisará de um dedilhado preciso e uma compreensão das mudanças de acordes. Com a prática, você pode dominar a música e tocar essa canção super emblemática!

Como se aperfeiçoar no violão?

Agora que você dominou 20 cifras de chorinhos famosos para violão, perceberá que algumas músicas exigem mais dedicação. Mesmo que pareçam difíceis, seu esforço será suficiente para superar o desafio.

No entanto, se você deseja ter um auxílio profissional qualificado para continuar progredindo no instrumento, o Cifra Club Academy é o lugar certo! Não perca a chance de conferir nossa plataforma online, com os melhores instrutores, um método de ensino eficiente e preço acessível!

Gostou do artigo? Acredita que pode ajudar alguém que esteja começando a tocar violão e interessado em choro? Então, compartilhe este guia de chorinhos famosos com seus amigos que também podem aproveitar as nossas dicas!

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Foto de Guilherme Ferragut

Guilherme Ferragut

Jornalista, com mestrado em Divulgação Cultural e Científica pela Unicamp. Tem na música a grande paixão, por isso coleciona discos de vinil e está sempre aberto a novas experiências sonoras. Toca guitarra, baixo e violão. Escreve para o Cifra Club desde março de 2022.

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