Hai un rumor que move o vento no ar
Que encolle a ialma cando o sintes
Hai un rumor que sabe a terra e a sal
Que aínda ten voz na que habitar
E algún rapaz teimando por preguntar
Descubrirá que hai mil historias
Nos ollos calmos de quen soubo gardar
Ecos do alén
Na súa voz
Está por destecer
En cada frase un cantar
Do que xa foi, do que ha de ser
Na súa voz
Quedou sen esquecer
Do tempo un maino alalá
Na súa voz
Non hai silencios si te vexo tentar
Coller na man o mundo enteiro
E así comenzan no teu berce a nevar
As verbas que deixa un ronsel
Antigas lendas da montaña e do mar
E contos nados na lareira
Van debuxando frente a ti, devagar
Ecos do alén
Na túa voz
A luz ha se prender
Mostrando as sombras que fan
Saber que hai máis do que outros ven
Na túa voz
Vieiros ancestrais
Terán alento, meu ben
Na túa voz
Há um rumor que move o vento no ar
Que encolhe a alma quando o sente
Há um rumor que conhece a terra e o sal
Que ainda tem voz em que habitar
E algum rapaz teimando por perguntar
Descobrirá que há mil historias
Nos olhos calmos de quem soube guardar
Ecos do além
Na sua voz
Está por destecer
Em cada frase um cantar
Do que já foi, do que há de ser
Na sua voz
Permaneceu sem esquecer
Do tempo um maino alalá
Na sua voz
Não há silêncio se te vejo tentar
Colher na mão o mundo inteiro
E assim começam no seu berço a nevar
As palavras que deixa um rastro
Antigas lendas da montanha e do mar
E contos nascidos na lareira
Vão desenhando na sua frente, devagar
Ecos do além
Na tua voz
A luz irá se prender
Mostrando as sombras que fazem
Saber que há mais do que outros veem
Na tua voz
Caminhos ancestrais
Terão fôlego, meu bem
Na tua voz
Tenha acesso a benefícios exclusivos no App e no Site
Chega de anúncios
Badges exclusivas
Mais recursos no app do Afinador
Atendimento Prioritário
Aumente seu limite de lista
Ajude a produzir mais conteúdo