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15 músicas sertanejas para treinar dedilhado

Treine dedilhado com nossa seleção de sucessos da música sertaneja!

O sertanejo não se resume a modões e batidas rítmicas, também há muitas músicas sertanejas para treinar dedilhado.

Mais uma prova da versatilidade que o violão sertanejo oferece e a possibilidade de desenvolver sua técnica e musicalidade de forma abrangente.

músicas sertanejas para treinar dedilhado
Reprodução: Freepik

Por isso, fizemos uma lista de músicas sertanejas para você que deseja treinar dedilhado e expandir o repertório. Vamos nessa!

Músicas sertanejas para treinar dedilhado: do iniciante ao avançado

Cada uma das músicas contidas na lista foi pensada para aumentar a dificuldade progressivamente.

Assim, você não vai encontrar nenhum salto técnico grande entre elas e, sim, de forma natural.

1. Flor e o Beija-flor — Henrique e Juliano

Em Flor e o Beija-Flor você encontra um padrão de arpejo muito comum, com grupos de seis notas.

O fato de a música possuir somente 6 acordes básicos — apenas o F com pestana — ajuda bastante.

O padrão p-i-m-a-m-i é fundamental e vai servir para você ganhar independência na hora dos dedilhados.

2. Graveto — Marília Mendonça

Apesar de apresentar 9 shapes diferentes, não se preocupe: Graveto utiliza acordes acessíveis e apenas uma pestana (C9).

Quanto ao dedilhado, você vai treinar a alternância entre blocos de acordes e uma nota-pedal.

O importante é garantir que o acorde soe como um bloco equilibrado, tocando todas as notas de uma vez e não arpejando.

Uma forma de treinar isso é com preparação, já encostando os dedos nas cordas antes de tocar.

3. Notificação Preferida — Zé Neto e Cristiano

Nesta música voltaremos a usar os quatro dedos da mão direita (ou esquerda, para os canhotos).

Desta vez, o padrão é um pouco diferente e vai exigir uma alternância entre o polegar e o indicador. Você pode conferir na tab.

Lembre-se do capotraste na 4ª casa para tocar Notificação Preferida no tom original!

4. Escreve Aí — Luan Santana

Escreve Aí apresenta uma oportunidade de treinar os blocos de acordes tocados com os dedos. Nela, a preparação vai ser essencial.

Quando estiver praticando, certifique-se de que os dedos da mão que dedilha estejam se movendo corretamente para as próximas cordas que devem ser pinçadas.

5. Mudando de Assunto — Henrique e Juliano

Depois de duas músicas que treinam a fluência do dedilhado p-i-m-a, em Mudando de Assunto, vamos adicionar algumas outras combinações, como p-i-a-m.

Você também terá alguns trechos com ligados (hammer-on) que devem ser precisos para não embolar o ritmo.

6. Bijuteria — Bruno e Marrone

Bijuteria vai treinar novamente a alternância entre blocos de acordes e notas pedais. A diferença é que o polegar só entrará em ação uma vez e o foco será na alternância entre am-i.

Nesse caso, os dedos anelar e médio (am) tocam juntos enquanto o indicador (i) é separado.

O dedilhado no final da música também merece um pouco de atenção para decorar o ritmo e padrão da mão direita.

7. Largado às Traças — Zé Neto e Cristiano

Em Largado às Traças, você terá a oportunidade de treinar um novo padrão durantes os versos: o p-i-m-i. Ele pode parecer simples, mas é essencial que você consiga manter um ritmo preciso.

Há um solo na primeira estrofe que também pode ser tocado com o mesmo padrão, fazendo pequenos ajustes rítmicos.

8. Convite de Casamento — Gian e Giovani

Na clássica Convite de Casamento, já começamos a intercalar padrões como o p-i-m, na introdução; e o p-i-a-m-a nas estrofes. Preste atenção nos ligados, pois devem ser bem controlados.

9. Tocando em Frente — Almir Sater

Um dos grandes clássicos sertanejos, Tocando em Frente é uma música harmonicamente simples, com apenas 4 acordes.

Em nossa plataforma, você encontra uma versão para tocar com dois violões, em que o segundo violão realiza solos que podem ser todos feitos com dedilhado.

A novidade aqui está no uso da alternância do dedilhado com terças paralelas, típicas do estilo. Você pode escolher entre tocar as duas notas com a combinação i+m ou m+a.

Outras combinações são menos usuais. Evite usar o polegar para as terças, pois ele tende a destacar a nota mais grave e desequilibrar o som.

10. Na Hora de Amar — Gusttavo Lima

Na introdução de Na Hora de Amar, já vemos a combinação de dedilhados com cordas duplas e a inclusão de outras técnicas como ghost notes, slides e hammer ons.

Nos versos, o desafio é manter o swing da música com o dedilhado e as ghost notes. Perceba também que há um maior uso do polegar, com algumas passagens melódicas rápidas.

Esta é uma música para treinar devagar prestando atenção aos detalhes, como relaxamento e fluidez.

11. Louca de Saudade — Jorge e Mateus

Louca de Saudade vai acrescentar o elemento percussivo (como no violão fingerstyle). O foco é conseguir alternar entre o dedilhado e a batida percussiva.

Mais uma vez a preparação será importante para acertar os dedos nas cordas certas. Pratique devagar para se acostumar à troca de posição da mão entre o dedilhado e a batida percussiva.

12. Caso Indefinido — Cristiano Araújo

Caso Indefinido já está um passo acima da última música. Além do elemento percussivo, você vai utilizar diferentes padrões de dedilhados.

A música é rápida, portanto comece praticando lentamente com um metrônomo.

13. Dois Corações e Uma História — Zezé Di Camargo e Luciano

A introdução de Dois Corações e Uma História combina várias das técnicas e dedilhados já abordados.

Além de padrões como p-i-m-i e p-i-m, você também vai encontrar slides, terças paralelas e ligados.

14. Madri — Fernando e Sorocaba

Em Madri, voltamos a explorar o elemento percussivo. O importante aqui é o ritmo e a combinação com outras técnicas, como os ligados e slides.

15. Jeito Carinhoso — Jads e Jadson

Jeito Carinhoso tem o novo padrão envolvendo o ataque conjunto do polegar e do dedo “a” com uma direção descendente (a-m-i-m-a), o contrário do que exploramos em outras músicas.

O dedilhado é rápido, portanto, pratique bem devagar para acontecer com fluência.

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Foto de Marco Teruel

Marco Teruel

Marco Teruel é músico e violonista, com mestrado pela USC Thornton School of Music (EUA) e doutorado em música pela UFMG. Seus interesses musicais incluem o repertório do violão clássico, a música dos séculos XVI e XVII, a música brasileira e o heavy metal.

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