As 20 melhores cifras de MPB para tocar
Aprenda a tocar grandes sucessos com nossa lista de cifras da MPB!
Se você está procurando canções da MPB para tocar no violão, chegou ao lugar certo. Seja para o aprendizado musical ou para aumentar o seu repertório, reunimos aqui as 20 melhores cifras de MPB.
Nossa lista foi pensada para todos os níveis: você encontrará tanto cifras simples de MPB, ótimas para iniciantes, quanto as mais complexas de clássicos do violão brasileiro. Confira!
Aprenda as 20 cifras de MPB mais tocadas no violão
Nossa lista inclui clássicos indispensáveis do violão brasileiro. São canções que formam a base de qualquer repertório de MPB. Vamos a elas.
1. João de Barro – Maria Gadú e Leandro Léo
A canção João de Barro apresenta apenas cinco acordes, que variam de posição ao longo do arranjo.
A introdução merece atenção, porque é mais elaborada e marcante. Já a levada principal mantém um padrão de dedilhado simples, repetido durante toda a música.
2. Naquela Mesa – Nelson Gonçalves
Naquela Mesa é um clássico do samba-canção. Embora alguns acordes sejam menos convencionais, os shapes não são muito complexos.
Além disso, a música apresenta trocas de acordes lenta, o que facilita ao tocar. Porém, o ritmo exige atenção, já que tem elementos mais sincopados.
3. Borbulhas de Amor – Fagner
Borbulhas de Amor está no tom de Si menor e conta com capotraste na segunda casa. Assim, você vai fazer os shapes de forma mais simples.
São cinco acordes que predominam na maior parte da música e outros cinco que aparecem pontualmente, como acordes de passagem ou na parte especial.
Entre eles, o shape de E/G# pede um pouquinho mais de treino. Por fim, a batida tem influências de ritmos latinos, e o ideal é tocá-la com os dedos.
4. Ainda Bem – Marisa Monte
Outro sucesso entre a nossa lista de cifras de MPB, Ainda Bem traz influências do violão flamenco.
A afinação é o famoso Drop D, onde a corda Mizona fica um tom abaixo, em Ré. A maioria dos cinco acordes da música são simples. O único que exige uma atenção maior é o shape de Bb/D.
5. Amiga da Minha Mulher – Seu Jorge
É hora de transformar o violão em um cavaquinho! Com a batida rítmica do samba-funk, Amiga da Minha Mulher pede agilidade na troca entre os sete acordes.
Alguns deles são mais complicados, incluindo sétimas, nonas, quintas, baixos, etc. A estrofe reveza Dm7(9), Em e Am7(9).
Já a partir do pré-refrão, temos G7(13), C7M, F7M e Bm7(5-) e o acorde de preparação A7/C#.
6. Garganta – Ana Carolina
Uma das cifras de MPB mais tocadas, Garganta traz a batida rock, com palm muting e ênfase nos bordões, o que contribui bastante para o ritmo.
A música possui dez acordes, com um dedilhado no refrão. Confira a passagem cromática do baixo nos acordes de Gm, Gm/F#, Gm/F, Em7(5-) e Eb7M.
7. João e Maria – Chico Buarque
João e Maria é marcada por uma batida de valsa, e reveza em três partes entre seus 27 acordes.
Apesar de incluir formas básicas — como A7, Am, C e Em —, vários deles apresentam shapes complexos, como A7/C#, F#m7(5-), Bm7(5-), Gm6/Bb e Am9.
8. Telegrama – Zeca Baleiro
Telegrama começa com uma batida que mistura groove e dedilhado, que se repete em outras estrofes.
A partir do pré-refrão, a dinâmica cresce até chegar ao famoso ritmo pop rock. Quanto à harmonia, temos cinco acordes e algumas pestanas, mas nada muito difícil.
9. Boa Sorte/Good Luck – Vanessa da Mata
Com uma batida que mistura o soul estadunidense com o pop brasileiro, Boa Sorte/Good Luck combina tanto com cordas de nylon quanto com violão de aço.
Quatro dos cinco acordes da cifra são feitos com pestana — inclusive o A, que aqui é montado na quinta casa.
O único shape sem o fundamento é o E. O solo da música conta com as técnicas de slide, vibrato, bend, release, hammer on e pull off.
10. Aquarela – Toquinho
Aquarela traz, no ritmo, a influência do baião. Apesar de ter onze acordes (nenhum com pestana), a harmonia é super intuitiva, baseada na sequência das notas da escala de Sol maior.
A troca entre esses shapes é um pouco rápida, então treine bastante. Tenha atenção aos acordes que se repetem, mas com baixos em notas diferentes.
11. Garotos II – Leoni
Com uma batida nas cordas abafadas para marcar o ritmo e tocada com os dedos, Garotos II é marcada pelas características das músicas de MPB.
Entre os seus quinze acordes, os shapes de Bm7M, E/G# e Em/G são os que vão te exigir mais.
12. De Janeiro a Janeiro – Roberta Campos e Nando Reis
De Janeiro a Janeiro possui acordes relativamente tranquilos. Durante toda a harmonia ela traz acordes suspensos, aqueles que não são caracterizados como maior ou menor.
Dessa forma, atente-se para o A2 após o A, o D2 depois do D, o B2 em seguida do Bm e o E4 logo depois do E.
13. Trevo (Tu) – Anavitória e Tiago Iorc
Graças ao capotraste na terceira casa, os cinco acordes de Trevo (Tu) são fáceis de fazer.
Para montá-los, você só vai precisar de, no máximo, um dedo em cada shape; para o Em7, basta tocar as cordas soltas.
Na mão rítmica, faça uma levada que lembra a de forró: um toque para baixo e dois para cima.
14. Eu Te Devoro – Djavan
Uma das cifras de MPB mais tocadas, Eu Te Devoro conta com shapes um pouco diferentes dos mais básicos, mas tranquilos de fazer.
Entre os dez acordes, destacamos os dos mais complicados: B9/A e G7M. A batida destaca as marcações dos compassos 4/4 de forma groovada.
15. Fico Assim Sem Você – Adriana Calcanhotto
Fico Assim Sem Você tem uma batida bem simples, que alterna entre o baixo e o corpo do acorde, sendo uma ótima opção para quem está começando a praticar dedilhados.
Ela tem oito acordes ao todo. Lembre-se de colocar o capotraste na primeira casa, e tenha atenção ao shape de Fº.
16. Velha Infância – Tribalistas
Em Velha Infância, a sequência F#m – Bm – E se repete do começo ao fim. Já o ritmo está em 6/8, ou seja, é uma opção de canção da MPB em compasso composto.
Toque com os dedos e tente manter o tempo, para não ralentar a canção.
17. Por Onde Andei – Nando Reis
Apesar da sequência de acordes que aparece em várias canções (C – G – Dm – F), Por Onde Andei começa com um dedilhado na palheta que pede um bom treino.
Outros acordes são incluídos a partir da segunda estrofe, e o destaque fica com a clássica batida pop rock, que combina com o violão de aço.
18. Trem-Bala – Ana Vilela
As trocas de acordes de Trem-Bala são lentas, apesar de o dedilhado ser rápido. Os três acordes da canção ficam bem mais fáceis de fazer com o capotraste na segunda casa.
Ela começa no dedilhado, mas é bom aumentar a dinâmica à medida que a canção cresce.
19. Chão de Giz – Zé Ramalho
Chão de Giz é recomendada para o violão com cordas de aço. Ela tem nove acordes e uma levada com palheta.
A harmonia segue a tradicional sequência decrescente de Sol maior, e as trocas de acordes não são um problema.
20. Sozinho – Caetano Veloso
Revezando toques nos acordes com dedilhados, Sozinho tem rápidas trocas entre seus 19 acordes.
Concentre-se nos shapes de A7/C#, B7(4), Em7(9) e G7M, pois são mais complicados.
Com ritmo fluido para a melodia cantada, a música pede dinâmica para que o violão sirva de cama para o vocal.
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Geraldo Paim
Jornalista e produtor de conteúdo. Fissurado em música e ligado em artes, história e crítica cultural. Cantor e compositor, além de tocar violão, guitarra, piano e baixo.